Com apenas 18 anos tinha tudo o que queria. Tinha nascido para brilhar, só que as más companhias acabaram por levá-la por caminhos dúbios. Porque gostava de se afirmar não recusou quando lhe ofereceram o primeiro charro de erva. Só que um simples charro de erva acabou por lançá-la em desafios mais perigosos: a cocaína.
Como levava um ritmo de vida stressante, sempre a correr de um lado para o outro, Anabela aproveitava a energia que sentia após consumir cocaína. Dinheiro não era problema, os trabalhos de moda eram bem pagos. Assim se aguentou por cinco anos, sempre num ritmo alucinante. A família não fazia a mínima ideia do que se passava, porque entretanto ela já tinha saído de casa e raramente visitava os pais.
Entretanto envolveu-se com um rapaz que também era toxicodependente e que acabaria por falecer em consequência de uma overdose. Esta situação marcou Anabela. Os amigos apoiaram-na e ela entrou em reabilitação.
Muitas foram as vezes que pensou em desistir, mas com o apoio do staff e dos colegas ia ultrapassando os dias difíceis. Além de tratar o vício da erva e da cocaína, aprendeu a lidar com a morte do namorado. Aquela menina que todos admiravam estava irreconhecível. Após sete meses no centro de tratamento voltou a casa cheia de força e esperança para vencer. Quem não souber a história de Anabela não imagina que ela é uma adicta em recuperação."
Droga não é o mal. Droga é um composto químico. O problema é quando as pessoas consomem droga como se fosse uma licença para se comportarem como idiotas.
Carolina Araújo, nº 4
Francisca Pereira, nº 6
8º4
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